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Cerrado

O Cerrado brasileiro ocupa uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional, sendo o segundo maior bioma na América do Sul. Nele nascem os três maiores rios sul-americanos: Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata.
Abrangendo os Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além de estar presente em pequenas partes do Amapá, Roraima e Amazonas, o Cerrado possui mais de 6.500 espécies de plantas catalogadas, 199 de mamíferos, 837 espécies de aves, 1.200 de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios. Conforme estimativas, ele é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos. Além disso, o Cerrado abriga uma grande variedade de espécies endêmicas, ou seja, exclusivas do seu território.
A savana brasileira, como também é conhecido, possui grande importância social. Seus recursos naturais são fontes de sobrevivência para muitas populações, incluindo etnias como indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras e vazanteiros. O buriti, a mangaba, a cagaita, o bacupari, o cajuzinho do cerrado, o araticum e as sementes do barú são alguns dos frutos regularmente consumidos pela população local.
Abrigando espécies como a anta, o bugio-preto, o cachorro-do-mato, a capivara, a preá, a raposa-do-campo e o tatu canastra, o Cerrado é o segundo bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. A abertura de novas áreas destinadas à produção de carne e grãos para exportação tem gerado um esgotamento contínuo de seus recursos naturais. Além disso, estima-se que ao menos 137 espécies de animais que habitam em suas terras estão ameaçadas de extinção.

Fonte:  Portal Online do Ministério do Meio Ambiente
Portal SPPERT 

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