Sugerimos você Curtir, manifestando seu apoio a consciência ecológica.

CACA DE ELEFANTE AJUDA MERENDA ESCOLAR

O nosso título pode sugerir algo pouco saudável. Calma, não se precipite!
Claro que não estamos falando de usar fezes de elefantes na alimentação.
Elas são a matéria prima para a produção de biogás, direcionado a uma trempe, onde professores e alunos de uma escola preparam seu lanche.
A idéia surgiu na localidade de Ruammit Village, na província de Chiang Rai, no norte da Tailândia. A Escola chama-se Baan Ruammit e está dando uma grande lição ecológica.
O cocô de elefantes que, naquele país, representa um grande problema, causando poluição, agora serve para um fim nobre, economizando energia.
A professora, primeiramente, incentiva os alunos com aulas de ecologia e a importância da preservação ambiental.
Em seguida dirige-se a um local onde vivem elefantes e coleta material. Cada animal adulto chega a produzir 70 kg de cocô por dia.
De volta à escola, misturam as fezes com água e introduzem num biodigestor.
A fermentação anaeróbica (sem a presença de ar), produz gás metano que é canalizado para um pequeno fogão.
Neste momento, prepara-se uma omelete de pepinos. Está pronto o lanche ecológico da escola.
   
        Os elefantes são nativos na Tailândia e vivem em estado natural, em vastas regiões, no estado selvagem.
Muitos são domesticados e passam a fazer parte do dia-a-dia da população, usados para diversas finalidades.
A espécie é diferente dos elefantes nativos da África e é encontrada principalmente na Índia, Sri Lanka, Burma, Nepal, Malásia, Vietnã, Tailândia, Camboja, Laos, China, Butão e Sumatra.
Os elefantes asiáticos chegam a viver mais de 80 anos. Seu peso varia entre 3 a 5 toneladas e são um pouco menores que seus parentes da África.
Uma forma fácil de identificar os da Ásia é que suas orelhas são menores, em comparação com os Africanos.
Os professores e alunos na Tailândia dão um exemplo excelente de como conciliar cuidado ambiental com produção de energia.
 Que bom seria no Brasil se as coisas também caminhassem nesta direção. Sei que existem iniciativas semelhantes e que muitas empresas já utilizam o biogás.
Ocorre que seria preciso um programa governamental que proporcionasse incentivos, principalmente para os produtores rurais que possuem grande quantidade de estercos animais.
        No início da década de 80, como estudante de Agronomia, participei do início de um programa com esta finalidade e que já estava dando resultados, mas algum burocrata lá em Brasília achou que não era importante e finalizou o projeto. Não perderam somente os produtores rurais, mas toda a comunidade,
seja no campo ou na cidade. Tenho fé e esperança que ainda alcançaremos este estágio de consciência, com os biodigestores largamente disseminados.


Nenhum comentário:

Postar um comentário