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Uma cidade construída com contêineres

Não é cenário de filme. A Cidade Contêiner (ou Container City, como é mais conhecida) existe de verdade e já virou atração turística no México, onde foi construída.
Idealizada pelo designer gráfico Gabriel Esper Caram, ela possui 5 mil m² de área urbana, que são “preenchidos” por 50 contêineres de navios velhos. As estruturas de metal dão origem a lojas hippies, livrarias, galerias de arte, bares, restaurantes, padarias e até dormitórios – para abrigar os turistas dispostos a passar a noite na cidade.
Para tornar a estadia na Container City mais agradável, todos os contêineres sofreram um upgrade e possuem isolamento acústico e sistema térmico, que mantém  uma temperatura agradável dentro das estruturas de metal. Além disso, a cidade possui Wi-Fi e há música tocando em todas as ruas.
Todo o esforço para chamar a atenção dos turistas parece estar dando resultado: a Container City, que fica no Estado mexicano de Puebla, está recebendo muitos visitantes, de segunda à domingo, e já é considerada no país um ponto de referência nos campos da cultura e arquitetura, além de um ótimo exemplo de reutilização de lixo.



Em 1937, o americano Malcom McLean inventou grandes caixas de aço para armazenar e transportar fardos de algodão:os contêineres, hoje essenciais para o comércio na economia globalizada. Mas você aceitaria viver dentro de um? Na cidade de Amsterdã, capital da Holanda, fica a maior vila de contêineres do mundo:com aproximadamente 1 000 apartamentos de metal.

Ela fica a 4 quilômetros do centro e foi construída para atender à demanda por alojamentos estudantis na cidade. Os contêineres foram comprados na China, onde passaram por uma reforma e ganharam os equipamentos básicos de um apartamento, como pia, banheiro, aquecedor e isolamento acústico. Eles foram levados de navio para a Holanda e empilhados com guindastes para formar um prédio de 5 andares, que foi inaugurado em 2006 e hoje abriga cerca de 1 000 estudantes.







Os contêineres são pequenos, e o prédio não tem elevador (é preciso subir de escada). Mas, como o aluguel custa 320 euros por mês, barato para os padrões de Amsterdã, ninguém reclama. “No começo fiquei apreensivo, mas hoje acho bem eficiente”, diz o estudante alemão Torsten Müller, que vive lá há 6 meses. O sucesso foi tão grande que a empresa responsável pelo projeto já construiu outra vila num subúrbio de Amsterdã – e também está erguendo um hotel na cidade de Yenagoa, na Nigéria, para turistas que quiserem ter a experiência de dormir num contêiner. Mas com acomodações de luxo – lata por fora, quatro-estrelas por dentro

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