Mas será que você sabe o que o cigarro causa no meio ambiente?
Vamos começar com a sua produção...
Desmatamento
Vamos aos dados:
37.505.000 árvores para o processo de secagem das folhas em um ano.
Os prejuízos causados ao meio ambiente estão diretamente relacionados ao cultivo do tabaco. O desmatamento em larga escala, para obtenção da lenha usada nas estufas onde é feita a cura (secagem) das folhas do tabaco, contribui para a ocorrência de erosões e destruição do solo que torna-se exposto às chuvas fortes e à insolação, e para a perda de matéria orgânica com conseqüente empobrecimento do solo.
Neste processo, queimam-se muitas árvores, na proporção de uma árvore para cada 300 cigarros produzidos. Dados de 1992/93 da Associação de Fumicultores do Brasil (AFUBRA), contabilizam 115.850 estufas para secagem do fumo no sul do Brasil. Neste período foram consumidas 37.505.000 árvores para o processo de secagem das folhas, o que dá a dimensão do impacto ambiental, principalmente ao se considerar a crescente expansão da lavoura fumageira no Brasil.
Além disso, árvores também são sacrificadas para a fabricação do papel utilizado na manufatura do cigarro. Em 1988, foram produzidos 157,9 bilhões de cigarros no Brasil, o que representou 526 milhões de árvores queimadas. Ainda que as zonas desmatadas sejam reflorestadas, não serão refeitas as condições naturais quanto à flora e à fauna da mata virgem.
Ainda tem a contaminação dos solos...
Visando melhores safras e maiores lucros, a indústria fumageira tem estimulado o amplo emprego de fertilizantes e de agrotóxicos nas plantações de tabaco. Na região Sul, maior produtora de fumo do país, é característica a utilização de mão-de-obra familiar na lavoura do tabaco, sendo freqüente o aproveitamento de crianças em algumas fases do cultivo. Esta prática, associada à ausência de orientações para o uso de fertilizantes e pesticidas de forma segura, tem gerado danos à saúde dos agricultores e de suas famílias, tais como intoxicações agudas e incapacitação para o trabalho, bem como danos ao ecossistema em conseqüência da contaminação do solo, dos alimentos, dos animais e dos rios. A resultante contaminação dos derivados do tabaco que chegam aos consumidores é uma outra conseqüência resultante do emprego inadequado de agrotóxicos.
Os incêndios provocados por cigarros constituem também um importante agravo ao meio ambiente: pelo menos 25% dos incêndios rurais e urbanos são relacionados a pontas de cigarros.
Poluição domiciliar
- O cigarro é considerado o maior agente poluente dos ambientes domiciliares.
- Nos ambientes fechados em que se fuma, o nível de partículas suspensas no ar costuma ser bem superior ao limite aceitável (60 mcg/cm3). Em uma festa pode atingir 200 mcg/cm3; em bares e restaurantes, 400 mcg/cm3; sala de jogos, 600 mcg/cm3.
- O nível de monóxido de carbono pode atingir limites absurdos (mais de três vezes o limite máximo aceitável) quando pessoas fumam em recintos fechados.
E o pior de todos na minha opinião, pois é o mais ignorante.
O toco de cigarro!
Sinceramente não entendo o que as pessoas tem na cabeça para jogar tocos de cigarro no chão!
Você para um pouco para analisar, quantas pessoas que você conhece fumam? Agora imagina quantas pessoas fumam no mundo.. agora imagina quantos cigarros essa pessoa fuma por dia..
Sendo que a maioria de quem fuma e não se preocupa com seu corpo, também não se preocupa com o meio ambiente... multiplique isso tudo e agora consegue imaginar uma montanha de toco de cigarro?
Pois é, o problema é que nem todo mundo tem essa visão de mundo como um todo..
Portanto, vamos refletir um pouco mais do que você pode fazer para o mundo, ok?
Fica a minha mensagem pelo dia mundial sem tabaco.
Fonte: Dra. Shirley de Campos
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