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América Latina: energia eólica pode triplicar em 2010


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 Apesar de a América Latina ter iniciado com atraso os processos para geração de energia limpa (o que os paises industrializados vem desenvolvendo há muitos anos), a região começa a compensar o prejuízo com numerosos projetos. 
O maior avanço está ocorrendo na produção de energia eólica, em se destacam Argentina, Brasil, Peru e Colômbia, com um enorme potencial derivado de suas características climáticas.  
Segundo informações da Associação Latino-Americana de Energia Eólica (LAWEA, na sigla em inglês), atualmente há 796 MW de potência instalada na região, mas esta quantidade deve chegar a 1200MW no final de 2009, e atingir 1500 MW em 2010. 
Foto: © Agata Urbaniak.

Um artigo especial do portal espanhol Regulación Eólica con Vehículos Eléctricos afirma que no biênio 2009-2010, os investimentos na construção de novos parques eólicos girarão em torno de 3,4 bilhões de dólares.
 Os países que mais crescerão em implementação de energia eólica são o Uruguai e Nicarágua, seguidos por Chile e México. Também serão inaugurados parques no Equador, há projetos em andamento na Colômbia, Venezuela e Panamá, e licitações para projetos no Peru.  

O Brasil é um capítulo à parte, já que o maior país da América Latina tem cerca de 2400 MW em projetos eólicos autorizados, mas estão à espera de regulações sobre aspectos como o preço da energia produzida. A Argentina, o país com maior potencial eólico da região e um dos maiores do mundo, também tem grande peso. Seu problema são os controles sobre os preços da energia, que dificultam os investimentos no país. No entanto, recentemente foi sancionada uma lei que pode mudar a situação, em conjunto com um megaparque que aspira ser o maior do mundo. 
Para potencializar este crescimento na região, já estão em funcionamento fábricas de geradores eólicos em Mendoza, Argentina, e Pernambuco, Brasil. Além disso, os principais fabricantes de geradores do mundo (IMPSA, Gamesa, Vestas) planejam instalar fábricas no Brasil, Venezuela e Uruguai. 
Diante da necessidade de enfrentar o aquecimento global sem sacrificar o crescimento econômico necessário para erradicar a pobreza na região, os investimentos em energia limpa aparecem com uma solução ideal. 

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