Apresentamos aqui sete projetos em andamento, no hemisfério norte: Masdar, em Abu Dhabi; Logroño Montecorvo, na Espanha; Hall Hanham, no Reino Unido; Ecobay, na Estônia; Eco City, na Alemanha; e Songdo, na Coreia do Sul.
Neste primeiro post sobre o assunto, abordaremos os três primeiros projetos:
Foto: Projeto Montecorvo, na Espanha © MVRDV.
Para atingir a meta de emissão zero de carbono, o projeto não inclui o uso de automóveis, num sistema em que o transporte público é um de seus pontos principais.
Tudo foi pensado para que os habitantes não tenham de andar mais de 200 metros até o local de embarque. E se a opção for caminhar, calçadas sombreadas protegerão o pedestre do calor do Oriente Médio.
A energia elétrica será toda proveniente de recursos renováveis; e o abastecimento de água, oriundo da coleta fluvial e de um projeto de dessalinização.
Os resíduos, serão tratados com rigor: os orgânicos servirão de combustível para usinas de energia, e o não orgânico será reciclado.
Estima-se que a cidade estará pronta em 2016, com um investimento de 13 bilhões de dólares que, paradoxalmente, provêm das exportações de petróleo do Oriente Médio.
A ideia foi criada pelo estúdio dinamarquês MVRDV e a empresa espanhola GRAS, e terá uma área de 56 hectares nas colinas de Montecorvo e La Fonsalada.
Serão construídas cerca de 3 mil casas livres de emissão de carbono, que não afetam a paisagem do local e estarão em harmonia com o meio ambiente.
Será construído um centro de pesquisas de energias alternativas que abastecerá as áreas de entretenimento; lojas, um museu e praças públicas.
Como mencionado, toda eletricidade será proveniente da energia produzida por um parque eólico e painéis solares fotovoltaicos. O investimento estimado é de 288 milhões de Euros, e ainda não se sabe quando será concluído.
O complexo será uma vila desenhada pela empresa HTA e financiada por fundos públicos e privados. Está sendo construída onde antes havia um hospital, que será transformado em um centro comunitário.
Cada casa será feita com painéis de isolamento para melhor controle da temperatura; materiais de construções anteriores serão reutilizados e o local estará livre de compostos orgânicos que se deterioram.A cidade contará com ciclovias por toda a sua área, uma usina de biomassa para o tratamento de resíduos e um sistema sustentável de gestão da água.
Estima-se que as primeiras casas sejam entregues em 2010.
No segundo post sobre este assunto, saiba mais sobre os projetos da Estônia, Alemanha e Coreia.
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